Paula Pequeno vê evolução na equipe cubana Após vencer as cubanas em um jogo emocionante, as brasileiras do vôlei já projetam um novo encontro com as rivais na etapa final do Pan-Americano. Para a líbero Fabi, Brasil e Cuba na final seria um jogo ideal.
"Tem tudo para ser a final. Foram os dois times que, até aqui, apresentaram o melhor voleibol. Para o brilho da competição seria bacana ver mais um Brasil e Cuba, que é um clássico mundial. Tomara que esse jogo aconteça e que o Brasil saia vencedor. O gosto vai ser muito bom se vier o ouro e, para o espetáculo, seria ótimo se fosse essa a decisão", disse a jogadora.
Na primeira partida entre as duas equipes, pela primeira fase, o Brasil venceu por 3 sets 1, com parciais de 25/23, 21/25, 25/22 e 25/18, nesta segunda-feira, em Guadalajara. Com a vitória em um jogo tenso e cheio de rivalidade, o Brasil se classificou como líder do Grupo A e ainda "deu o troco" pela derrota na final do Pan de 2007, no Rio de Janeiro, quando o País perdeu a medalha de ouro diante de um Maracanãzinho lotado.
Para Fabi, jogar contra Cuba será sempre especial. "Não temos que carregar gosto de revanche. O gosto especial é jogar contra Cuba", falou.
O desejo de encontrar a equipe novamente na competição é compartilhado pela ponta Paula Pequeno, que considera Cuba o adversário a ser batido no Pan. "Espero encontrá-las de novo na final. A gente sabia que seria muito difícil e sem dúvida é o adversário mais forte do campeonato. Do primeiro campeonato do ano para agora, elas melhoraram bastante", disse.
Para o técnico Zé Roberto Guimarães, enfrentar adversários competitivos pode ser importante para a Seleção, que se prepara para as Olimpíadas de Londres, em 2012. "Para nós, quanto mais jogos difíceis a gente tiver é melhor. É pra isso que estamos aqui", disse.
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