Começou na terça-feira, 24 de janeiro, o movimento para a prevenção da Leishmaniose em Campo Grande, encabeçado pelo Centro de Controle de Zooneses (o CCZ), que irá borrifar inseticida em 32 mil residências de oito bairros da capital.
A medida, chamada Leishmaniose-Vetor, foi adotada para evitar o crescente número de casos, que no ano passado chegou a 199, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Em janeiro, os agentes do CCZ trabalharão nos bairros Santo Amaro e Lageado. Tiradentes, Aero Rancho, Vila Nasser, Jardim Panamá, Coronel Antonino e Vila Popular, regiões que estão entre as que mais registraram casos da doença nos últimos três anos, receberão a aplicação do inseticida até o mês de abril.
Apesar de minimizar o contato do mosquito transmissor da doença com pessoas, é importante ressaltar que os cães não ficam protegidos uma vez que vivem nos quintais, e o inseticida é aplicado dentro de casa, para evitar que o vetor entre e se alimente de sangue humano. A eficácia do veneno é de aproximadamente quatro meses. Após feita a aplicação, os moradores da casa devem aguardar uma hora para entrar e limpar o local.
Entenda a doença
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa (não contagiosa), causada por protozoário da família Tripanosoma, gênero Leishmania e espécie Leishmania chagasi. A transmissão em humanos ocorre por meio do mosquito fêmea, conhecido popularmente por mosquito-palha, birigui, asa branca, tatuquira e cangalhinha.
Os sintomas são: febre alta, aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo e palidez. Diarreia, hemorragias e até mesmo tosse podem aparecer em determinados casos. A doença pode ser tratada, mas se não for decentada a tempo pode evoluir e levar à marte até 90% dos doentes.
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