Depois da deflagração da Operação Antivírus realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na última terça-feira (29), Gerson Claro Dino pede exoneração do cardo de diretor presidente do Detran.
A confirmação de sua exoneração foi anunciada na tarde desta quinta-feira (31) no Governadoria – Parque dos Poderes, durante coletiva de imprensa. Conforme Claro, hoje pela manhã ele havia conversado com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, que concordou com sua decisão.
“Deixo o cargo para não atrapalhar as investigações do Ministério Público. E me coloco a disposição da justiça para qualquer esclarecimento. E já entrei com pedido na OAB/MS [Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Mato Grosso do Sul] para voltar a advogar”, disse Gerson.
A operação teve como foco apurar a existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com investigação que teve início em 2015 e tem como objeto contratos celebrados entre empresas da área de tecnologia da informação/informática e o Poder Público Estadual.
“Eu mesmo vou fazer minha defesa, e provar que não houve nada de ilícito”, finalizou ex-diretor do Detran.
De acordo com Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Ridel, a nome do novo dirigente do Detran/MS será divulgado nesta sexta-feira (1) no Diário Oficial.
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