Menu
Menu
Busca sexta, 13 de junho de 2025
GOV UEMS PantanalTech - Jun25
Geral

Iagro define regras e mantém ações na ZAV do Estado

31 março 2011 - 09h41
Campo Grande (MS) – Mesmo com a declaração do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconhecendo a região de fronteira com o Paraguai e a Bolívia livre de febre aftosa, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), estará vigilante dando continuidade a algumas ações. Em entrevista à imprensa, o chefe da Gestoria de Defesa Sanitária Animal do órgão, Rubens de Castro Rondon explicou quais são as novas regras que integram a Portaria nº 2.247 que normatiza algumas medidas de manejo para a Zona de Alta Vigilância (ZAV). A Portaria publicada no dia 29 no Diário Oficial do Estado traz regras para a vacinação contra a febre aftosa, o trânsito e a identificação individual dos animais na ZAV. De acordo com o chefe da Gestoria de Defesa Sanitária Animal do órgão, basicamente o que muda com a Portaria é a exigência da participação do serviço oficial em relação à liberação para o trânsito dos animais. “Hoje a condição para liberar o trânsito dos animais está muito mais ligada ao produtor rural do que ao serviço oficial. Isso não significa que a Iagro vai ficar ausente da fiscalização na área, algumas ações serão mantidas porque essa foi a condição para que a Organização de Saúde Animal (OIE) atendesse a solicitação do Mapa visando restituir o status de zona livre de aftosa na ZAV”, explicou. Rubens de Castro Rondon informou ainda que algumas ações serão mantidas como a manutenção da identificação individual do animal como brincos, pinos fixadores, bottons e numeração sequencial, entre outros. “A OIE não abre mão de que estes animais sejam identificados individualmente na ZAV e agora esta responsabilidade passa a ser do produtor rural. Ele vai ter que comprovar isso no órgão mediante as orientações da Portaria publicada”, alertou. Outra ação que deverá ser mantida é o controle de fiscalização do trânsito através da manutenção de postos fixos de fiscalização não só na ZAV, mas em toda a zona de fronteira. A vigilância ativa que os fiscais estaduais agropecuários executavam na ZAV também será mantida. Outra iniciativa é em relação a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). “Os animais saindo ou entrando na zona de alta vigilância vão necessitar da emissão da GTA e ter a rota definida. Se nesta rota tiver passagem por um posto fixo de fiscalização é obrigatória a passagem por um deles para comprovar a documentação”, informou. Rubens de Castro Rondon ressaltou que ações como essas vão continuar só que mais compartilhadas com o produtor rural. “Vai ficar mais fácil para eles na questão da agilidade da documentação necessária para movimentar os animais. Os produtores também não dependerão mais que seja feita a quarentena dos animais para sair, não depende de vistoria prévia para a retirada, então para o produtor terá facilidade”, afirmou. Um dos compromissos que o produtor deverá cumprir será a comprovação da entrada de animais na ZAV junto à Iagro. Outra ação que o chefe da Gestoria de Defesa Sanitária Animal destaca, recomendada pela OIE é a vacinação ainda sob a supervisão da Iagro em propriedades que julgar de maior risco para a febre aftosa, como aquelas com alta movimentação de animais, em assentamentos rurais, em aldeias indígenas. “Vamos manter nosso aparato de supervisão, talvez de vacinação, para as propriedades que ofereçam risco sanitário”, admitiu. Comércio Com o Estado que passa a ter status sanitário igual, para o mercado interno não vai haver restrição para o comércio. “O produtor rural tendo o status igualitário com o restante do Estado, comercialmente, é um impacto principal e vai ser o primeiro passo para que esta zona de vigilância tenha um crescimento na produção. A parte comercial será um ganho grande para o produtor, independente de exportar para o mercado externo”, afirmou Rubens. Para a exportação, Rubens de Castro Rondon afirma que é um segundo passo. “O mercado comprador internacional de carne, como a União Européia e países como o Chile, exigem uma “noventena” destes animais para que possam comprar carne. Por enquanto as regras para a exportação estão mantidas até que os organismos internacionais reconheçam essa determinação da OIE”, explicou. Atualmente a ZAV conta com cerca de 810 mil cabeças de gado. Fonte: Notícias MS

Reportar Erro
Funlec - Matriculas

Deixe seu Comentário

Leia Também

Paulo André assume namoro com mãe de seu filho no Dia dos Namorados
Geral
Paulo André assume namoro com mãe de seu filho no Dia dos Namorados
Pedágios da BR-163 em MS terão reajuste a partir deste sábado
Geral
Pedágios da BR-163 em MS terão reajuste a partir deste sábado
Sexta-feira 13: Gatos pretos ainda enfrentam preconceito e violência
Geral
Sexta-feira 13: Gatos pretos ainda enfrentam preconceito e violência
Apenas o pai e o filho mais velho sobreviveram
Justiça
TJ mantém prisão de motorista acusado de provocar acidente que matou família na BR-060
Viatura Polícia Militar
Polícia
Cabo da PMMS que facilitou contrabando mediante propina deve ser excluído, decide TJ
Bilhete de aposta da Mega-Sena
Geral
Mas de novo? Mega-Sena passa em branco e prêmio chega a R$ 100 milhões
Comitiva de MS está em segurança em Israel e aguarda retorno ao Brasil
Geral
Comitiva de MS está em segurança em Israel e aguarda retorno ao Brasil
Câmeras registraram o assassinato -
Justiça
Justiça mantém preso réu que matou o padrasto para defender a mãe na Capital
Catia Fonseca deixou a emissora após 7 anos no programa Melhor da Tarde
Geral
Apresentadora Catia Fonseca deixa a Band após sete anos
Detran abre leilão com mais de 90 veículos para circulação em MS
Geral
Detran abre leilão com mais de 90 veículos para circulação em MS

Mais Lidas

Indivíduos foram presos pela DHPP
Polícia
Assassinos de Moraci são presos quatro meses após execução nas Moreninhas
Pai mata vizinho após ver solicitação de amizade nas redes sociais da filha de 17 anos
Polícia
Pai mata vizinho após ver solicitação de amizade nas redes sociais da filha de 17 anos
"Neguito" vai a júri por matar ex-funcionário com 14 tiros em Campo Grande
Justiça
"Neguito" vai a júri por matar ex-funcionário com 14 tiros em Campo Grande
Grávida que morreu durante crise de epilepsia em Campo Grande tinha 19 anos
Polícia
Grávida que morreu durante crise de epilepsia em Campo Grande tinha 19 anos