
A presença de poucos manifestantes é vista na sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, desta terça-feira (18). Comentários são de que parlamentares votarão contra o projeto de lei que trata de subsídio ao valor salarial do prefeito e secretários da capital.
Desde a primeira discussão, ocorrida há 15 dias, a população campo-grandense demonstrou descontentamento e houve manifesto na Casa de Leis, organizada por líderes filiados a partidos e alguns empresários.
No uso da tribuna o vereador Dr. Livio disse que os parlamentares foram colocados em uma “cortina de fumaça” e que “existem posições antagônicas”. Ele chegou a responder e questionar integrantes de manifestação que gritavam palavras de ordem no plenário.
A previsão de discussão dessa pauta é para quinta-feira, dia 20 de dezembro, mas se ocorrer hoje alguns parlamentares já se posicionaram contra. É o caso do vereador André Salineiro, que afirmou ser desfavorável devido à crise econômica do país. “Não que eles não mereçam, mas não é o momento adequado. O Brasil passa uma readequação financeira e seria inviável o aumento”, disse.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Chiquinho Teles, que votou a favor na primeira discussão, disse que atendendo o clamor da população e pensando melhor mudou a opinião, assim como outros colegas. “Não é feio um homem atender ao clamor popular, nunca é tarde pra se voltar atrás, eu votei sim na primeira discussão e na segunda discussão eu votei contra”, informou. Na semana passada o prefeito Marquinhos Trad disse à imprensa que era contra o aumento do próprio salário.
O líder do manifesto Guto Scarpani, que concorreu às eleições 2018 para o cargo de deputado estadual pelo Novo, afirmou que existe a sensação de vitória, devido à repercussão do pequeno aglomerado na Câmara. “Se a gente não tivesse se manifestado na semana passada, talvez não tivesse a repercussão que tomou, o que fez com que os vereadores repensassem seu posicionamento. Acho que foi muito importante, foi um ganho significativo, segundo alguns cálculos de algumas pessoas entre sete e oito parlamentares já se posicionaram contra o aumento”, concluiu.
A sessão segue com a pauta prevista.
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