Com 22 unidades espalhadas em Mato Grosso do Sul, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apresentou um balanço positivo para os trabalhos realizados em 2018. Apreensão de contrabando, redução de mortes nas estradas, veículos recuperados e armas e munições apreendidas estão entre as ações nos 3.670 quilômetros de malha viária federal.
Ao JD1 Notícias o superintendente da PRF, Luiz Alexandre, disse que os resultados advém de esforços das equipes de fiscalização nas estradas, setor administrativo e trabalho em conjunto com forças da polícia militar, civil, Receita Federal, Exército, Marinha, Força Aérea, Polícia Federal e demais órgãos que colaboram com as ações. “Em Mato Grosso do Sul, somente em 2018, a PRF apreendeu 38 milhões de maços de cigarros, sem contar eletrônicos e demais produtos. Em trabalhos conjuntos com demais forças de Segurança Pública foram 77 milhões, totalizando aproximadamente R$ 400 milhões de reais”, disse.
Sobre a questão de atendimento a acidentes em rodovias federais, foi explicado que existe estrutura e que a PRF conseguiu reduzir os índices devido às múltiplas ações. O superintendente disse que o efetivo atua com apenas 50% do ideal e devido a isso, as vezes existe a demora para a equipe das bases operacionais chegarem ao local do acidente.
Os dados apresentados mostram que houve redução de 22% de acidentes em rodovias federais, diminuindo 33% de mortes se comparado a 2017. Os testes de alcoolemia foram realizados 94.822 vezes em fiscalizações. Sobre apreensão de drogas foram contabilizados 154 toneladas de maconha e 3,9 toneladas de cocaína. O efetivo apreendeu 24.719 munições e 123 armas.
Para Luiz Alexandre quando o volume de contrabando é tão grande, o problema vai além da questão de segurança pública, “o prejuízo é social e econômico para o país, prejudica a saúde, educação e acaba causando transtornos muito mais do que imaginamos, até o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de algumas regiões são prejudicados; isso porque a geração de renda, divisas, emprego, em fim, o comércio a indústria são prejudicados e se torna um problema muito amplo”.
Devido a grande fronteira seca no estado, existe a passagem de veículos oriundos de furto e roubo, sobre isso, o superintendente da PRF Luiz Alexandre, salientou que foram 510 veículos recuperados em 2018. Para ele é fundamental que haja a integração e comunicação entre as forças policiais do estado, para apresentar as ocorrências as bases da PRF e facilitar a recuperação.
Questionado sobre melhorias requeridas para MS, Luiz Alexandre pontuou que o essencial é aumentar o efetivo. Ele destacou que a estrutura da PRF é boa, tendo 22 bases operacionais, 128 viaturas, um helicóptero, um caminhão e grupos de operações com cães. Para ele, o balanço apresentado foi positivo mesmo com a falta de policiais e com a e melhora no setor, os avanços serão mais rápidos.
“Hoje o que precisamos melhorar é o efetivo de policiais em Mato Grosso do Sul. Nós estamos bem estruturados, ou seja, estamos cumprindo o dever de casa. Eu quero aproveitar e parabenizar a todos os integrantes da PRF, porque o trabalho, seja nas estradas ou no administrativo é fundamental para o estado e para o país” concluiu.
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Luiz Alexandre, superintendente da PRF-MS falou sobre ações e dados registrados em 2018 (Rayani Santa Cruz)



