O Ministério Público Federal (MPF) denunciou dois indígenas da aldeia Ñande Ru Marangatu/Campestre, na cidade de Antônio João, a 399 quilômetros de Campo Grande, pelos crimes de tortura e ameaça contra uma mãe, de 60 anos, e sua filha, de 13. As informações são do Metrópoles.
De acordo com as informações da denúncia, Vicente Romero e Arnaldo Alves Franco teriam realizado, dia 28 de fevereiro deste ano, uma sessão de constrangimento contra Joana Benites, rezadeira indígena conhecida na região, e sua filha, utilizando violência e ameaças contra as duas, afirmando que iriam queimá-las vivas.
A motivação do crime teria sido uma “visão” do irmão de Arnaldo que, doente, contou ter sonhado que seu estado de saúde decorreu de “macumba” realizada pela rezadeira.
“Com base nessa acusação, Arnaldo e Vicente, então capitão da aldeia, acompanhados de outros indivíduos não identificados, levaram Joana e a filha à força até a escola da aldeia e, perante um grande número de indígenas, colocaram-nas de cócoras, ameaçaram-nas, agrediram-nas e cortaram seus cabelos, com o objetivo de fazê-las confessar a realização do ‘feitiço'”, detalhou a denúncia do MPF.
Ao final da sessão de tortura, os envolvidos ameaçaram as vítimas, dizendo que caso alguém da família deles viesse a falecer, as duas seriam queimadas “como bruxas”.
Os dois ocorridos serviram de embasamento para o MPF instaurar denúncia por tortura e ameaça contra elas.
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