Depois de semanas de especulações, Kamala Harris, de 59 anos, se prepara para assumir a candidatura democrata à presidência dos Estados Unidos, depois de Joe Biden desistir oficialmente da corrida eleitoral de 2024. Tornando-se figura central do partido, após semanas em silêncio, a então vice-presidente deve assumir a candidatura democrata.
A vice-presidente possuía uma vantagem imediata de “herdar” todo o dinheiro de campanha de Biden por já estar na chapa do partido ao lado dele, segundo as leis de financiamento de campanhas dos EUA. Do contrário, transferir esse dinheiro para qualquer outro candidato dependeria de um processo burocrático mais complexo.
Mesmo assim, a sua ascensão para disputar o principal cargo do país vem gerando reações em todo o alto escalão de seu partido, com alguns doadores céticos e apreensivos sobre sua capacidade de derrotar Trump em 5 de novembro deste ano, em meio a baixos índices de aprovação desde que assumiu a vice-presidência.
Harris tornou-se não só a primeira mulher, mas também a primeira pessoa negra na história dos EUA a conquistar a vice-presidência, fazendo dela uma pioneira política instantânea com altas expectativas de sucesso. No entanto, desde então sua popularidade tem sido abafada e atormentada por baixas avaliações, a tornando um alvo fácil para ataques de republicanos.
Sobre Kamala Harris
Quando assumiu a vice-presidência, ela foi designada pelo presidente Biden com a missão diplomática de resolver as “causas raízes” da migração de países como Guatemala, El Salvador e Honduras, na fronteira sul, um assunto polarizador entre a população americana.
Filha de acadêmicos indianos e jamaicanos, Kamala nasceu em Oakland, na Califórnia, uma das cidades mais perigosas dos EUA. Ela frequentou a universidade historicamente negra Howard University e depois estudou direito na Universidade da Califórnia, em São Francisco
Antes de assumir a cadeira de vice, lançou sua carreira como procuradora, se tornando a primeira mulher procuradora-geral da Califórnia em 2011. Cinco anos depois, foi eleita para o Senado dos EUA, onde adotou posições duras contra Trump e bandeiras que envolvem a reforma da polícia, mas também acenou ao centro, com propostas de corte de impostos da classe média.
Com informações de Valor Econômico
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