Após quase 15 horas de trabalho, equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia concluíram na noite desta terça-feira (24), pelo horário local, a operação que resgatou o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada morta após cair de uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia.
O corpo foi entregue ao Hospital Bhayangkara da Polícia Regional de Nusa Tenggara Ocidental às 20h40 no horário de Lombok (9h40 em Brasília), na cidade de Sembalun, a mais próxima do local do acidente.
A operação foi confirmada por autoridades do parque nacional e pela própria Basarnas.
Etapas do resgate
A ação teve início às 6h da manhã de quarta-feira (25) em Lombok (17h de terça no Rio de Janeiro), no desfiladeiro onde o corpo foi localizado, a cerca de 600 metros abaixo da trilha principal.
O terreno íngreme, a neblina densa e o mau tempo impediram o uso de helicópteros, obrigando os agentes a instalarem diversos pontos de ancoragem em rochas para içar a vítima.
Às 13h51 (2h51 no horário de Brasília), o corpo de Juliana e os agentes que o resgatavam conseguiram ser içados até o ponto de ancoragem superior. O comboio seguiu até o posto de Pelawangan e iniciou a descida rumo ao hospital.
Operação de alto risco
Três equipes participaram da missão, incluindo o esquadrão Rinjani, especializado em salvamentos em áreas de difícil acesso. Sete pessoas acompanharam de perto a operação, distribuídas entre pontos de 400 e 600 metros de profundidade.
Segundo o marechal do ar Muhammad Syafi'i, chefe da Basarnas, a operação foi marcada por condições meteorológicas desfavoráveis e visibilidade reduzida. "Após a entrega oficial do corpo ao hospital, o processo de repatriação ou os procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família", afirmou.
O caso
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana Marins sofreu um grave acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, na madrugada do último sábado (21) no horário local.
A queda ocorreu em uma área íngreme da montanha. Juliana fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro, acompanhada por uma empresa de turismo. Durante a subida ao vulcão, ela teria tropeçado e despencado por cerca de 300 metros.
A brasileira foi encontrada morta nesta terça-feira.
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Voluntários descem com o corpo da brasileira Juliana Marins (Reprodução/g1)



