A onda de calor que atingiu a Espanha entre 3 e 18 de agosto foi a mais intensa já registrada no país, segundo a Agência Estatal de Meteorologia (AEMET). Durante os 16 dias, as temperaturas ficaram em média 4,6°C acima dos valores típicos observados em ondas anteriores.
Várias regiões ultrapassaram os 44°C, com destaque para cidades do sul do país, como Cádiz, onde os termômetros marcaram até 45,8°C.
A onda de calor causou impactos em diversos setores e elevou o risco de incêndios florestais.
A intensidade e duração do fenômeno confirmam os efeitos crescentes da crise climática na Europa, segundo especialistas com impactos diretos na saúde pública, com hospitais relatando aumento nos atendimentos por desidratação e agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares. Embora o número exato de mortes relacionadas ainda esteja sendo contabilizado, autoridades locais confirmaram óbitos atribuídos ao calor extremo.
Especialistas afirmam que o episódio é mais um reflexo das mudanças climáticas, que vêm tornando as ondas de calor na Europa cada vez mais frequentes, longas e severas. A AEMET reforçou a necessidade de adaptação às novas realidades climáticas e de políticas públicas para mitigar os efeitos da crise ambiental.
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Foto: Reuters/Nacho Doce 



