Segundo informações dos documentos de inteligência russa, obtidos por uma organização de investigação com sede no Reino Unido, os serviços de segurança do Kremlin estavam cientes de uma ameaça do Estado Islâmico dias antes do ataque a uma sala de concertos, na Crocus City Hall, perto de Moscou.
No ataque mais mortal à Rússia em duas décadas, que aconteceu na sexta-feira passada (22), pelo menos 143 pessoas foram mortas quando terroristas invadiram o centro de eventos com armas e explosivos, pouco antes da banda Picnic entrar no palco.
De acordo com o Dossier Center - um grupo de investigação da Rússia apoiado por Mikhail Khodorkovsky, ex-magnata do petróleo russo exilado que se tornou crítico do Kremlin - com sede em Londres, os documentos mostram que o Estado Islâmico poderia estar envolvido. Mas não precisou de apurações, porque o grupo terrorista reivindicou a autoria do ataque com declarações, fotos e um vídeo de propaganda.
Quatro suspeitos, que são da República do Tajiquistão da Ásia Central, mas que trabalharam na Rússia com vistos temporários ou expirados, compareceram ao tribunal no início desta semana enfrentando acusações de terrorismo, mostrando sinais visíveis de tortura. Três deles declararam-se culpados.
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