Neste sábado (14), a Rússia e a Ucrânia realizaram a troca de 206 prisioneiros em sua segunda troca em dois dias, após negociações mediadas pelos Emirados Árabes Unidos.
O presidente da ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que todos os 103 ucranianos que retornaram eram militares, sendo 82 soldados e 21 oficiais. Ele ainda postou fotos de alguns enrolados na bandeira nacional azul e amarela, abraçando uns aos outros, falando em telefones celulares e posando para fotografias de grupo em um local não revelado.
O Ministério da Defesa russo disse que os 103 soldados da Rússia trocados foram feitos prisioneiros na região fronteiriça de Kursk, onde as forças ucranianas lançaram uma incursão surpresa em agosto.
Esta foi a oitava mediação do Emirados Árabes Unidos desde o início de 2024. Kiev e Moscou trocaram prisioneiros com frequência desde a invasão russa em fevereiro de 2022, e a troca de hoje foi a terceira desde que a Ucrânia começou uma incursão transfronteiriça na região de Kursk, na Rússia, no início de agosto.
Dmytro Lubinets, o provedor da Ucrânia, disse que a maioria dos ucranianos libertados estava em cativeiro russo desde os primeiros dias da invasão. Ele disse que Kiev já garantiu o retorno de 3.672 ucranianos em 57 trocas.
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