A relação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk, antes aliados políticos e econômicos, atingiu um novo patamar de hostilidade nesta quinta-feira (5).
A troca de acusações públicas ofuscou até mesmo a ligação entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, em que os líderes trataram de temas sensíveis como a guerra tarifária e relações comerciais.
A tensão entre os dois começou na semana passada, após Elon Musk anunciar a sua saída do governo dos EUA.
Desde então, Musk passou a criticar duramente projetos da Casa Branca, como o pacote de impostos e gastos, que classificou como uma “abominação repugnante”.
Nesta quinta, Musk voltou ao ataque e afirmou que Trump só venceu as eleições graças ao seu apoio. Em resposta, o republicano se disse decepcionado com o bilionário e ameaçou rever contratos e subsídios governamentais destinados às empresas de Musk, como a Tesla e a SpaceX.
“Ele enlouqueceu desde que saiu do governo”, disse Trump.
O embate ganhou contornos ainda mais explosivos quando Musk fez uma grave insinuação nas redes sociais, associando Trump ao bilionário Jeffrey Epstein, acusado de pedofilia e outros crimes sexuais, e que morreu em 2019 sob custódia federal.
Musk afirmou que Trump estaria envolvido nos “arquivos de Epstein” e sugeriu que esse seria o motivo pelo qual a lista de envolvidos no caso nunca foi divulgada. Ele não apresentou provas nem explicou como teria acesso a tais documentos.
A porta-voz de Trump, Karoline Leavitt, classificou as acusações como “um episódio lamentável”.
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O presidente dos Estados Unidos e o bilionário dono da Tesla no Salão Oval (REUTERS/Nathan Howard)



