A defesa do médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, afirmou, em nota divulgada nesta sexta-feira (14), que ainda não teve acesso aos depoimentos prestados por parte das centenas de mulheres que afirmam serem vítimas de abusos sexuais cometidos pelo médium ao longo de anos.
“Na última segunda-feira (10), estivemos no Ministério Público estadual, em Goiânia, para obter cópias dos depoimentos prestados pelas vítimas e amplamente noticiados pela imprensa. O pedido foi negado sob o argumento da preservação do sigilo”, afirmam os advogados Alberto Toron e Luisa Moraes Abreu Ferreira na nota divulgada poucas horas após a Justiça de Goiás acatar o pedido do MP estadual e determinar a prisão preventiva do médium.
“É inaceitável a utilização de pretextos e artifícios para se impedir o exercício do direito de defesa. Sobretudo no que diz com o direito básico de se aferir a legalidade da decisão mediante a impetração de habeas corpus”, acrescentam os advogados, afirmando que nem mesmo o número do processo, que corre em segredo de Justiça por se tratar de crime sexual, foi informado à defesa.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Juiz manda estudante a júri popular e marca data de julgamento por morte de corredora

Sargento da PMMS é condenado por não atender ocorrência de perturbação do sossego

Promotora quer júri popular para homem que matou três pessoas queimadas na Capital

MP investiga lei de 2012 que deu nome de professora viva a escola em Itaquiraí

Riedel sanciona lei que assegura proteção a beneficiários com TEA em planos de saúde

MP recomenda criação de comitê e plano de proteção à infância em Aquidauana

Morre aos 72 anos o pastor Gilson Breder, da Primeira Igreja Batista de Campo Grande

Relação amorosa simulada com fins financeiros configura estelionato, define STJ

Por descontos indevidos, Unsbras é condenada a indenizar pensionista em R$ 8 mil em MS
