Em sessão realizada nesta quarta-feira (06), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou a decisão referente à denúncia de lavagem de dinheiro contra o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado, Ronaldo Chadid, e sua assessora Thais Xavier Ferreira da Costa.
O relator do caso, Francisco Falcão, votou pelo recebimento da denúncia, além de manter o monitoramento eletrônico e o afastamento de Chadid. Thais Xavier deve deixar de ser monitorada, mas permanece afastada do cargo, sujeita a outras medidas cautelares.
Chadid é suspeito de envolvimento em supostas práticas de "venda" de decisões favoráveis ao Consórcio CG Solurb. O adiamento da decisão ocorreu pela segunda vez devido a um pedido de vistas. A ação penal é movida pelo Ministério Público Federal.
O Consórcio CG Solurb é a concessionária responsável pela gestão da Limpeza Urbana e do Manejo de Resíduos Sólidos de Campo Grande. O julgamento é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, que investiga supostos esquemas de corrupção dentro do Tribunal de Contas do estado.
Segundo o Ministério Público Federal, Chadid apresentou um aumento patrimonial sem uma origem clara. Durante as investigações, a Polícia Federal apreendeu aproximadamente R$ 900 mil em espécie. Thais também foi flagrada com uma significativa quantia de dinheiro, supostamente ilícito.
A votação para o recebimento da denúncia foi interrompida após o pedido de vistas feito pelo ministro Luis Felipe Salomão. O julgamento deverá ser retomado em outra sessão da Corte Especial.
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