O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) manteve a prisão de William Júnior Moraes Guimarães, 25 anos, que ultrapassou sinal vermelho em alta velocidade e causou a morte de Ângela Maria Santos Vieira, 27 anos, há 20 dias.
O acórdão com a decisão da 3ª Câmara Criminal foi publicado na edição de hoje (05) do Diário da Justiça e declara que a prisão preventiva deve ser revogada uma vez que a provas e indícios suficientes da autoria, além da gravidade da ação. A defesa do autor tentava reverter a prisão alegando que há provas de que, em liberdade, não represente prejuízos ao andamento da investigação. Também alega que ele é réu primário, tem bons antecedentes e que cuida do filho de 4 anos.
No entanto, o documento publicado nesta segunda-feira também ressalta que a criança não ficará desassistida, uma vez que Guimarães morava com a mãe e o irmão.
O caso –
Wiliian está preso desde a madrugada de 15 de maio, no Centro de Triagem de Campo Grande, depois de causar acidente ocorrido na Avenida Mato Grosso, no cruzamento da Rua Dr. Paulo Coelho Machado.
A colisão aconteceu por volta das 22h10 de 14 de maio. Willian Júnior Moraes Guimarães conduzia um Volkswagen Jetta pela Avenida Mato Grosso, quando, segundo boletim de ocorrência, no cruzamento com a Rua Dr. Paulo Machado, em alta velocidade, furou o sinal vermelho e bateu em um Chevrolet Tracker, conduzido por uma mulher.
Após o impacto, o Jetta invadiu o canteiro central, derrapou na pista e colidiu no muro de uma empresa. Willian recebeu atendimento, mas não precisou ser encaminhado à unidade de saúde.
Ângela ocupava o banco dianteiro do passageiro, justamente o lado atingido pelo Tracker. Ela recebeu atendimento, mas morreu no local. O passageiro, que ocupava o banco de trás, sofreu ferimentos leves e foi socorrido. A condutora do Tracker teve fratura no antebraço direito.
No boletim de ocorrência consta que o casal e um amigo estavam em uma conveniência, bebendo desde às 17h30. Conforme o documento, foi constatado vários indícios de sinais de embriaguez em William.
Deixe seu Comentário
Leia Também

STF forma maioria e rejeita marco temporal

STF marca julgamento de ação que descriminaliza aborto

TRE-MS já tem lista tríplice

Decisão inédita em MS condena homem por estupro virtual de vulnerável

Após "briga" na justiça, pets conquistam o direito de passear em condomínio

CGU afirma que Vale corrompeu a fiscalização federal em Brumadinho

Carreta da justiça leva serviços para povos originários no Distrito de Taunay

Uber é condenada a pagar R$ 1 bilhão e registrar motoristas pela CLT

8 de janeiro: STF condena segundo réu a 14 anos de prisão
