A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande negou o pedido de exame de insanidade mental feito pela defesa de Sahu Abel Heyn, de 35 anos, acusado de matar o pai, Hugo Abel Heyn, de 59 anos, a facadas, no dia 26 de junho deste ano, em uma residência no bairro Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian.
A defesa do acusado havia solicitado que ele fosse submetido ao exame e transferido para o Presídio “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), unidade que, segundo alegação, possui estrutura adequada para atendimento psiquiátrico. O pedido se baseava no depoimento da mãe de Sahu, que relatou histórico de surtos, tentativas de suicídio e problemas psiquiátricos do acusado.
O Ministério Público manifestou-se favoravelmente à realização do exame e à transferência. No entanto, a Justiça entendeu que não há indícios suficientes de perturbação mental que justifiquem o procedimento.
Segundo a Justiça, a instauração de incidente de insanidade mental só é obrigatória quando existe dúvida razoável sobre a sanidade do acusado, o que não ocorreu no caso.
Também foi indeferido o pedido de absolvição sumária feito pela defesa, que precisará apresentar mais provas para ser analisado.
A audiência de instrução e julgamento foi marcada para 10 de setembro, às 14h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri, onde serão ouvidas as testemunhas e realizado o interrogatório do acusado.
Policiais testemunhas poderão participar por videoconferência, seguindo normas da Corregedoria-Geral de Justiça para garantir a formalidade e o sigilo do depoimento.
A Justiça determinou que o presídio informe se oferece atendimento médico ou psiquiátrico ao acusado e se ele já recebeu esse tipo de assistência. O caso segue em andamento na Justiça de Campo Grande.
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Filho e pai - (Foto: Reprodução/Redes Sociais)



