Após se entregar a Polícia Civil na manhã desta terça-feira (18), por matar a tiros o moto entregador Emerson Salles da Silva, de 33 anos na última quinta-feira (13), Bruno Cezar de Carvalho de Oliveira ainda não teve o mandado de prisão decretado.
Ao JD1 Notícias, a advogada de Bruno, Adriana Melo, explica que apesar do pedido de prisão já ter sido feito pelo delegado da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, eles ainda aguardam um posicionamento da Justiça. “A prisão dele não foi decretada, nós vamos ter que aguardar ser feita a denúncia, porque não temos ideia de qual vai ser o teor, qual vai ser a representação do Ministério Público para determinar a estratégia de defesa”, alega.
Ainda de acordo com Adriana, não subexistem motivos para que a prisão seja decretada. “Ele cometeu o crime de homicídio, no entanto ele não tem natureza criminosa. O Bruno não é criminoso, essa foi a única vez que aconteceu”, defende.
Quando questionada o motivo da demora da entrega de Bruno e onde ele conseguiu a arma, Adriana afirma que não sabe. ‘Infelizmente isso ele (Bruno) não respondeu nem para mim nem na delegacia”.
Adriana alega que a Bruno se entregou, pois era a medida mais correta a ser adotada, porém demorou porque estava sendo ameaçado. “Ele demorou para se entregar, pois ficou com medo da família da vítima que começou a fazer manifestações nas redes sociais da família do Bruno ameaçando e intimidando, afirmando que ele se apresentaria à polícia e quando ele fosse posto em liberdade quem ia chorar seria a mãe dele”, conclui a advogada.
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Bruno Cezar de Carvalho de Oliveira amtou o colega atiros na última quinta-feira (Reprodução)



