A defesa do policial rodoviário federal Ricardo Moon, condenado a 23 anos de prisão pela morte do empresário Adriano Correia do Nascimento e duas tentativas de homicídio durante briga de trânsito, pede a anulação do julgamento realizado em 30 de maio.
O recurso, que ainda lista 12 mentiras, foi anexado ao processo que tramita na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande e será remetido ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS).
Conforme os advogados Rene Siufi e Honório Suguita, a manifestação dos jurados foi manifestamente contrária às provas contidas nos autos.
Conforme a defesa, o julgamento foi “viciado” pela mídia social. “Assim, de maneira inconsciente, já bombardeado pela notícia de jornais e da mídia eletrônica, condenaram o apelante sem apoio nas provas dos autos”.
Em 61 páginas de apelação criminal, os advogados rememoram o dia do crime, 31 de dezembro de 2016, citam contradições no depoimento das vítimas Agnaldo Espinosa da Silva e Vinícius Cauã Ortiz Simões, o aparecimento de flambadores na caminhonete do empresário e a ação de legítima defesa do policial, diante do risco de ser atropelado. A defesa pede que seja determinado um novo julgamento.
No dia 30 de maio, por maioria dos votos, os jurados, cinco homens e duas mulheres, decidiram pela condenação do policial pela morte do empresário e pelas tentativas de homicídio contra Agnaldo e Vinícius.
O policial conduzia um veículo Mitsubishi Pajero, enquanto Adriano estava em uma caminhonete Toyota Hilux. O crime foi na avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande.
O policial alegou legítima defesa e que fez os disparos para cessar uma tentativa de atropelamento. Ele chegou a ser preso após o crime, usou tornozeleira eletrônica e respondeu ao processo em liberdade.
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O PRF Ricardo Moon foi condenado a 23 anos de prisão pela morte do empresário Adriano Correia (Reprodução/ Internet)



