O delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, Antônio Souza Ribas Junior, comentou durante coletiva, na tarde desta quinta-feira (16), a possível motivação do assassinato do empresário Antônio Caetano de Carvalho, nas dependências do Procon-MS. O caso aconteceu na última segunda-feira (13), em Campo Grande. O autor do crime se presentou à polícia no fim da manhã de hoje, conforme noticiado pelo JD1.
“Como não houve flagrante, representamos pela prisão preventiva do autor. A medida foi deferida pelo Poder Judiciário com parecer favorável do Ministério Público. Na data de hoje o autor se apresentou e foi cumprido o mandado de prisão, onde ele já foi interrogado e confessou a prática do crime”, iniciou.
Segundo ainda o delegado, o subtenente reformado da Polícia Militar José Roberto de Souza, confessou que efetuou os disparos, tendo em vista a disputa que ele tinha com a vítima, relacionado a esse procedimento no Procon, que se iniciou devido problemas mecânicos na camionete que o autor possuía, e teria contratado a oficina da vítima.
“O autor alegou que a vitima teria, durante todo transcorrer desse procedimento mecânico, desde setembro do ano passado, sentido que a vítima vinha destratando-o, de forma desrespeitosa. Na sexta-feira (10), eles estiveram no Procon e não foi resolvido o problema e então foi solicitado que eles voltassem na segunda-feira, onde a vítima levaria a nota dos serviços prestados para o autor, o que não ocorreu”.
O problema estaria em torno da nota fiscal relacionando todo o serviço prestado pela vítima. “O valor descrito na nota foi um, mas o autor alega já ter pago mais do que constava na nota, que segundo ele, não era a correta. Ele não alega que teve alguma premeditação, tanto é que conforme as alegações do próprio autor, ele portava arma de fogo diariamente, e naquele momento foi quando ele e a vitima discutindo sobre essa situação da camionete dele, a vítima teria se levantado da cadeira e nesse momento ele também se levantou, sacou a arma e efetuou três disparos. A arma era particular", destacou.
Segundo o delegado, a polícia ainda está confirmando se o autor realmente possuía porte de armas, entretanto, as informações preliminares são de que, pelo menos o registro da arma utilizada no crime, estaria vencido.
“A arma do crime ainda não foi entregue, nós já realizamos diligências à procura da arma e continuamos à procura. O autor alega ter dispensado a arma, porém, as diligencias que realizamos não a encontramos”, salientou.
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