Depois do massacre que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus (AM) no domingo (26) e na segunda-feira (27) que deixou um rastro de sangue com pelo menos 55 mortos, o governo daquele estado tem tido dificuldade em armazenar e identificar os corpos das vítimas.
De acordo com as informações da Secretária Administração Penitenciária divulgada à imprensa local, o motivo das mortes seriam um confronto entre facções que brigam pelo controle do presídio.
Os presos foram mortos por decapitação e asfixia. Os que foram decapitados tiveram suas cabeças separadas dos corpos que foram exibidas como troféus no complexo por aqueles que participavam do massacre.
De acordo com o site Diário da Amazônia, em dois anos no mesmo presídio da capital manauara já foram registradas mais de 70 mortes realizadas pelo crime organizado.
IML
No Instituto Médico Legal da cidade o caos se instala pela dificuldade em armazenar os mortos, o Departamento de Polícia Científica (DPTC) está utilizando um caminhão frigorífico para guardar os corpos até serem identificados.
Conforme informações da diretora do IML, Sanmya Leite, a capacidade do instituto é para 20 corpos e há 44 no local, mais que o dobro da sua capacidade. Até agora apenas um corpo foi identificado e liberado.
Ainda de acordo com a responsável pelo IML, dez dos presos tiveram como causa da morte perfurações feitas por escovas de dente e outros por asfixia mecânica. Para amenizar a situação no estado, o governo federal enviará em torno de cem homens até sexta-feira (31) para compor uma Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária.
Veja imagens fortes do massacre (Fotos - Diário do Amazonas).
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Durante a rebelião os parentes dos detentos aguardavam, desesparados, por notícias (Kelly/Reuters)




