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Polícia

Jaime Valler estava na lista da milícia para morrer

O fato foi contado em depoimento de advogada

14 outubro 2019 - 11h22Da redação    atualizado em 15/10/2019 às 16h30

A investigação contra milicianos que atuavam em Campo Grande, responsáveis por diversas execuções, revela a intenção de matar o proprietário do jornal O Estado, Jaime Valler.

O fato foi contado pela advogada, L.I.M., citada no depoimento do ex-policial militar, Paulo Xavier. L. procurou a Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro (GARRAS), no último dia 7 de outubro, para prestar esclarecimentos.

L. mantinha conversas com policial civil, Vladenilson Daniel Olmedo, o Vlade, que relatava os planos de execução do grupo de extermínio. L. descobriu que Jaime estava na lista de execução dos milicianos por um “mal entendido” na governadoria. A data não foi relatada, mas a advogada conta que foi até lá para conversar com o então governador André Puccinelli, por motivos também não relatados. Ela chegou cedo e só foi atendida no período noturno. Em dado momento, começou a chorar.

Na mesma data, Vlade também esteve na governadoria para assinar um documento e encontrou a advogada que estava “emocionada”. Na saída, Jaime Valler, que estava tratando de assuntos no setor administrativo, avistou a advogada chorando e tentou ajudá-la, momento em que foi "destratado" por ela. Jaime teria a chamado de "mal educada", no momento em que Vlade estava saindo da governadoria.

Estranhando a omissão de Vlade diante da situação, L. ligou para ele questionando o motivo pelo qual não a “defendeu” de Jaime. Foi quando Vlade relatou o plano. “Você é louca? Eu estava espreitando a casa daquele homem para matá-lo, e seu eu ficasse ele poderia me reconhecer”, disse o miliciano. Em outra oportunidade, L. voltou à governadoria e novamente encontrou o empresário. Neste momento, ela se desculpou pelo mal entendido, foi quando descobriu que se tratava de Jaime Valler, dono do jornal O Estado.

Por motivos desconhecidos, a execução do empresário não aconteceu. Fontes ligadas ao JD1 Notícias revelam que, na época das ameaças, o empresário andava com dois seguranças. Um dos envolvidos no grupo de extermínio, que está sendo procurado, trabalhou no jornal do empresário como motorista, trata-se de Juanil Miranda de Lima.

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