Ao atender uma ligação, um policial militar estranhou a natureza do pedido. No outro lado da linha, uma mulher pedindo um remédio, mais especificamente um dipirona.
Mas, na verdade, o remédio não existia e muito menos era de interesse da vítima, que, na verdade, denunciava o marido e solicitava ajuda diante do quadro de violência doméstica.
A conversa entre o policial e a mulher mostra que os códigos também são um sinal de que a pessoa precisa de ajuda. O "remédio" ou "dipirona" foram apenas um escape para ela conseguir realizar a ligação sem que o marido soubesse que ela estava, na verdade, o denunciando por violência doméstica.
O militar que atendeu a ligação entendeu rapidamente a gravidade dos fatos e também por meio de códigos e perguntas consideradas simples, conseguiu identificar o problema e registrar a ocorrência.
Dias depois, a própria mulher retornou a ligação para agradecer a Polícia Militar. "Eu liguei para agradecer, o dia que eu liguei aí que vocês me atenderam e foi um atendimento muito rápido. É só agradecer mesmo e muito obrigada por tudo", disse a mulher.
O caso aconteceu em Mato Grosso do Sul no último final de semana e foi divulgado pela Polícia Militar nas redes sociais com um propósito: não deixar que as mulheres se calem e denunciar os agressores dentro de casa.
O Agosto Lilás é mês de conscientização e enfrentamento à violência doméstica, mas que acontece durante todo o ano.
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A ligação não era sobre um remédio, mas sim, um pedido de ajuda (Divulgação/PMMS)




