Deve acontecer nesta quarta-feira (5) o julgamento dos cinco índios guarani-kaiowá acusados pela morte de dois policiais civis e de ferimentos em um terceiro em 1º de abril de 2006. O crime ficou conhecido como “Chacina de Porto Cambira”.
O júri tinha começado na terça-feira (4) na sede do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, mas foi suspenso a pedido do advogado Maurício Rasslan, assistente da acusação.
Ele informou que havia entrado com recurso por não ter sido intimado para o julgamento, que duraria pelo menos quatro dias, após uma década de batalha judicial entre a defesa e a assistência da acusação sobre o local do júri.
O cacique Carlito de Oliveira, uma das principais lideranças dos guarani-kaiowá da região sul de Mato Grosso do Sul, de Ezequiel Valensuela, Jair Aquino Fernandes, Lindomar Brites de Oliveira e Paulino Lopes foram levados em um avião da Polícia Federal até a capital paulista.
O advogado comenta que fez uma interpelação para a juíza informando que não tinha sido intimado para o júri e ela acatou a interpelação. “Ela perguntou se podia contar comigo em São Paulo e suspendeu a sessão ontem (4) e o julgamento será retomado hoje (5)”, informou.
Maurício viajou de carro para a capital paulista, onde deve ter chegado por volta de meia-noite, levando com ele o sobrevivente da chacina, também policial Emerson José Gadani, 46 anos. O militar aposentado foi ferido a golpes de faca, na ocasião.
O advogado defendia que o julgamento ocorresse em Dourados, mas em 2016, a pedido do próprio Ministério Público Federal (MPF), a 11ª Turma do TRF determinou a transferência do júri para São Paulo.
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