Tramita no Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GACEP), ligado ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), uma investigação sobre a Primeira Delegacia de Atendimento à Mulher (1ª DEAM) de Campo Grande, conhecida como Casa da Mulher Brasileira (CMB).
A 1ª DEAM está vinculada à Delegacia-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (DGPC). Nesta terça-feira (2), a Polícia Civil divulgou nota de esclarecimento em resposta à investigação conduzida pelo MPMS. A corporação afirma:
"A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul destaca que as providências de aprimoramento foram aplicadas antes de qualquer manifestação de órgãos externos, com instauração, no âmbito da Corregedoria-Geral da instituição, de procedimento (já em fase de instrução) para apurar atuação de servidores citados no caso em questão.
Reforçamos que, após um minucioso processo de avaliação interno, temos prestado importante contribuição para rede de proteção à mulher vítima de violência, que está passando por um grande processo de melhoria, integração e desenvolvimento, especialmente na atuação conjunta dos Poderes.
Já está em prática um conjunto de medidas que marca um novo capítulo no combate à violência contra a mulher no Estado, fruto da união entre Governo, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Prefeitura de Campo Grande, conquistados em 2025, como a modernização de procedimentos, ampliação de atendimentos, uso de inteligência artificial, fortalecimento de políticas públicas e execução de programas de prevenção e acolhimento.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública apresentou números expressivos: entre abril e julho, o atendimento às vítimas quase dobrou — de uma média de 70 para 138 casos por mês. Medidas como a tarja lilás no SIGO, a medida protetiva eletrônica e a tramitação 100% digital de inquéritos e autos de prisão em flagrante reduziram processos que antes levavam até 48 horas para menos de um minuto.
Na Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, a gestão compartilhada ja é uma realidade. Revisão de fluxos e protocolos, criação da Ouvidoria da Mulher e ampliação das equipes psicossociais estão entre as inovações, além da presença de psicopedagogas na brinquedoteca para identificar sinais de violência em crianças, além do Botão da Vida, dispositivo conectado ao sistema de monitoramento da Guarda Civil Metropolitana, com tempo médio de resposta de 3 a 5 minutos.
A PCMS tem prestado todo esclarecimento no âmbito da apuração em questão, levada à cabo pelo MP-MS, e reafirma seu compromisso com um atendimento humanizado, que acolha e proteja a vítima, e tem atuado para, de forma eficaz e célere, manter o altíssimo nível de elucidação dos crimes contra mulher."
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1ª DEAM - Casa da Mulher Brasileira - (Foto: Ilustrativa / Gov MSCMB)



