Uma das possíveis vítimas de abuso sexual cometido pelo ex-motorista de aplicativo Adriano da Silva Vieira, de 38 anos, está sofrendo com traumas e com problemas desencadeados pelo possível ataque sofrido durante a corrida de aplicativo em Campo Grande.
A delegada Ana Luiza Noriler, responsável pela investigação, contou que a possível vítima não conseguiu reconhecer o autor por causa de um bloqueio de figura - na psicanálise, isso é chamado de "recalque", que consiste em afastar determinada coisa do consciente.
A mulher é uma das três vítimas que procuraram a Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) para fazer a denúncia contra o motorista após a divulgação do caso.
As outras duas pessoas conseguiram fazer o reconhecimento facial e ajudar na investigação, mas a terceira, por conta deste trauma, não conseguiu fazer essa identificação. Os registros das ocorrências aconteceram no final de maio e início de junho.
Vida sexual
O ex-motorista de aplicativo afirmou para a Polícia Civil que cometia os estupros e abusos sexuais contra as passageiras por ter problemas com a vida sexual e enxergava na situação uma oportunidade de "satisfazer as suas necessidades".
O acusado ainda dizia que só se sentia satisfeito com determinado ato. "Ele via que eram mulheres, viu que estavam sozinhas e forçavam elas a praticar o ato", disse a delegada.
A delegada afirmou que é preciso ter cuidado redobrado na hora de chamar uma viagem por aplicativo. Por isso, ela gravou algumas dicas para evitar que novos ataques contra mulheres sejam cometidos.
Veja as dicas logo abaixo
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Vítima não conseguiu reconhecer o motorista (Adriano Miguel)




