A eleição para escolha da nova diretoria da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) ocorre nesta segunda-feira, das 13h às 20h, no Tatersal de Elite 1.
O pleito promete ser acirrado, sobretudo, pela troca de farpas que marcou o processo eleitoral. O vencedor deve ser conhecido ainda nesta segunda-feira à noite.
José Lemos Monteiro, o Zeito, é o candidato da oposição e encabeça a chapa "A Força do Agronegócio", enquanto o presidente licenciado da entidade, Francisco Maia, tenta se manter à frente da diretoria e lidera a chapa "Gestão e Produção".
A votação utilizará o sistema de cédulas ao invés da votação eletrônica, como chegou a ser anunciado. Zeitou chamou a medida de arcaica e que caminha "na contramão do processo tecnológico e democrático".
"Não pactuamos com estratégias retrógadas como essa, que visam dificultar e atrasar o trabalho e influenciar a decisão livre e soberana dos associados", chegou a criticar.
Rusgas
A eleição foi suspensa por decisão judicial no dia 30 de maio. Após assembleia geral, no dia 27 de junho, foi definida a nova data. A chapa de Zeito conta também com Oswaldo Possari e recebe apoio na disputa do ex-presidente da associação Laucídio Coelho.
"Nosso intuito é oferecer ao associado uma opção que tenha compromisso e determinação de trabalhar pelo produtor, uma vez que hoje a Acrissul se transformou em palanque eleitoral de pessoas e grupos que desvirtuam e enfraquecem a entidade criada há mais de 80 anos", pregou Monteiro.
A chapa foi formada com o nome de 58 produtores rurais para compor a diretoria, suplência e o conselho. Uma das principais propostas do grupo se refere a uma polêmica que envolveu o Parque de Exposições Laucídio Coelho neste ano. Zeito propõe construir, caso eleito, um pavilhão de eventos multifuncional com isolamento acústico, que será utilizado para abrigar vários tipos de eventos, tornando o parque de exposições autosustentável.
Do outro lado, Maia diz confiar no trabalho que desenvolveu nos dois últimos anos na entidade para garantir sua reeleição. "Temos um eleitor consciente, que vai escolher a Acrissul de antes e a de hoje. É só observar que a chapa oposta é formada por membros da antiga diretoria", comentou.
O presidente licicenciado da Acrissul também já argumentou que "tirou a entidade do buraco", fortaleceu a representatividade à frente dos interesses dos produtores, como a defesa da aprovação do código florestal, e se escora num projeto intitulado "Acrissul Amanhã" que pretende transformar o Parque de Exposições Laucídio Coelho num shopping rural, com instalação de lojas e reformas do espaço, para seguir no comando.
A disputa envolve mais de 800 associados e um patrimônio total de R$ 60 milhões, sendo cerca de R$ 5 milhões de receita por ano. O mandato é de dois anos.
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