A defesa do empresário João Amorim e do vereador Jamal Salem (PR), denunciados na operação Coffee Break, pediu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul mais prazo para apresentar defesa junto a Justiça. No pedido, a advogada de Jamal, Zarife Cristina Hamdan, pede inclusive que o prazo seja dilatado aos demais denunciados. O mesmo pedido foi apresentado pelo advogado do empresário Carlos Eduardo Naegele.
Segundo os pedidos apresentados, a defesa argumenta que há uma “abissal disparidade de armas” já que entre a deflagração da “Operação Coffee Break”, em 25 de agosto de 2015, e o oferecimento da denúncia, que foi apresentada em 31 de maio, o Ministério Público Estadual “desfrutou de aproximadamente nove meses para analisar e estudar o conteúdo das interceptações e documentos que serviram de base à presente Ação Penal”, justificaram.
Inicialmente foram dados 15 dias para apresentação de defesa, prazo que para os advogados “fere a paridade que deve existir entre as partes”. A argumentação apresentada aponta ainda que “ a parte que tem tempo hábil para examinar os elementos de prova evidentemente tem mais condições de desenvolver um trabalho mais bem feito. Já a parte que não o tem, fica prejudicada. O prejuízo é evidente”.
O advogado de Amorim, Benedicto de Figueiredo por exemplo, pede um tempo maior entre 60 e 90 dias para poder analisar todo o conteúdo de dez mil páginas da denuncia apresentada ao TJMS, ou no mínimo prazo em dobro, ou seja, 30 dias. Mesmo pedido da advogada de Jamal, que também quer prazo em dobro. Ainda não há decisão publicada sobre dilação do prazo.
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O advogado de Amorim, Benedicto de Figueiredo 



