O ex-governador André Puccinelli (Reprodução)O ex governador André Puccinelli não disputará a eleição para prefeito da capital. A decisão já estava tomada no último final de semana, e na segunda-feira (27) alguns amigos já foram comunicados de algo que nunca deixou de ser improvável.
Mais ainda, uma pesquisa encomendada por um grande diário da capital e que não foi divulgada mostrou claramente que André candidato teria uma batalha duríssima pela frente e não a aclamação sonhada por seus parceiros.
A decisão oficial, porém, só deve vir a tona no prazo de dez dias, que Puccinelli pediu para correligionários e jornalistas.
A “postulação" do ex governador, no entanto, cumpriu alguns objetivos. Recolocou o PMDB na mesa de decisões num momento em que a legenda ia ficando a reboque dos acontecimentos. Numa mesma semana, o PR de Sérgio Longen (FIEMS) praticamente selou o candidato a vice-prefeito (Claudio Mendonça) na chapa de Rose Modesto e as três legendas, PSD,PTB e DEM, firmaram um pacto de união. Em ambos os acontecimentos o PMDB estava distante.
Mais ainda, levando-se em conta que com Bernal o partido é incompatível e com Rose a chapa está pronta, o PMDB, que já foi a maior sigla do estado, estaria reduzido a condição de figurante de qualquer uma das articulações aqui citadas.
A ameaça de André, no entanto, recolocou o partido no centro das discussões e sua herança eleitoral pode alavancar espaços para a agremiação que as negociações convencionais não tinham viabilizado sequer como perspectivas.
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