O presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou o seu silêncio de quase 40 dias na tarde desta sexta-feira (9) e discursou para seus apoiadores no jardim do Palácio da Alvorada, rompendo com a sua quase tradição de falar com eles no “cercadinho”.
Durante o discurso, o presidente reafirmou seu compromisso com seus apoiadores e manteve o tom já utilizado antes das eleições.
"A missão de cada um de nós aqui não é criticar, é unir. Muitas vezes vocês têm informações que não procedem, e pelo cansaço, pela angústia, pelo momento, passam a criticar. Tenho certeza entre as minhas funções garantidas na Constituição, é ser o chefe supremo das Forças Armadas", disse Bolsonaro a seus apoiadores.
O presidente também voltou a citar uma suposta ameaça “socialista”, e disse que as Forças Armadas são uma das últimas barreiras para a chegada dela no país.
“As Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo. Sempre disse, ao longo desses 4 anos, que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo. As Forças Armadas, tenho certeza, estão unidas. As Forças Armadas devem, assim como eu, lealdade ao nosso povo, respeito à Constituição, e são um dos grandes responsáveis pela nossa liberdade”, comentou.
“Quem decide o meu futuro, por onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vão as Forças Armadas, são vocês. Quem decide para onde vai a Câmara e o Senado, são vocês também”, destacou.
O presidente afirmou que foi até o gramado porque “deve lealdade ao povo brasileiro”, e se justificou sobre o seu silêncio dizendo que não falou porque “tudo seria deturbado”.
"Eu me responsabilizo pelos meus erros, mas peço a vocês, não critiquem sem ter certeza absoluta do que está acontecendo. Obviamente, não estou aqui quebrando o silêncio. Estou falando algo que sempre disse a todos vocês. Alguns falam do meu silêncio, há poucas semanas, se eu saísse aqui e desse 'bom dia', tudo seria deturpado, tudo seria distorcido", explicou.
A última vez que Bolsonaro falou diante da imprensa foi no dia 1º de novembro, também no Palácio da Alvorada, onde anunciou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), como o líder da transição do governo.
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