A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, na noite de sexta-feira (17). O anúncio foi pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral de Governo, Jorge Oliveira, no Twitter.
Com a lei, o fundo de financiamento para campanhas eleitorais fecha em R$ 2 bilhões. A publicação da sanção deve sair na segunda-feira (20), no Diário Oficial da União (DOU). A previsão de receitas e despesas totais é de R$ 3,687 trilhões para 2020, a LOA foi aprovada em 19 de dezembro pelo Congresso Nacional. O texto tinha até 30 dias para ser sancionado.
O Orçamento deste ano destina R$ 2.375,8 trilhões para o Orçamento Fiscal, R$ 1.189,7 trilhão para a Seguridade Social, e R$ 121,4 bilhões para os investimentos das estatais. Para a rolagem (renovação) da dívida pública, estão reservados R$ 917,1 bilhões.
A projeção do LOA, leva em conta a cotação média do dólar a R$ 4 e crescimento de 2,32% do Produto Interno Bruto (PIB). A inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está prevista em 3,53% neste ano. A meta da taxa de juros básica, a Selic, é de 4,40%. A meta fiscal para o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) ficou em R$ 124,1 bilhões, ante R$ 139 bilhões em 2019.
Este será o quarto exercício financeiro consecutivo de cumprimento da emenda constitucional do teto dos gastos, que limita o crescimento das despesas públicas pelos próximos 20 anos. Em 2020, as despesas primárias não poderão ultrapassar R$ 1.454.470,30.
O Orçamento estima déficit da Previdência em R$ 326,1 bilhões, o equivalente a 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país). Desse total, R$ 241,2 bilhões correspondem ao déficit da Previdência Social, que engloba os trabalhadores da iniciativa privada e das estatais; R$ 43 bilhões do regime dos militares e R$ 41,8 bilhões do regime próprio dos servidores públicos federais civis.
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Presidente Jair Bolsonaro (Reprodução)



