O Gaeco (Grupo de Operações Especiais e Combate ao Crime Organizado) deflagrou na manhã de hoje (20) a segunda fase da Operação Midas, cumprindo dois mandados de prisão preventiva contra o procurador municipal André Scaff e sua esposa Karina Scaff.
O motivo das prisões seria a existência de supostos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, crimes contra a administração pública e tributária, entre outros. A denúncia foi acatada pelo juiz da Primeira Vara Criminal do Tribunal do Júri, Carlos Garcete.
Conforme o pedido do Gaeco à Justiça, há indicativos de diversas transações imobiliárias realizadas por André Scaff com enorme incompatibilidade entre o preço de mercado e o declarado às autoridades fiscais para efeito de lançamento. O objetivo seria dissimular o valor de seu patrimônio, tornando-o compatível com seus rendimentos.
Além disso, de acordo com o Gaeco, foram indentificadas remessas, até o momento sem justificativas, de recursos para as contas bancárias dos investigados André Scaff e Karina Scaff num total de mais de R$ 3,6 milhões, além de mais de R$ 3 milhões em depósitos não identificados das empresas representadas pelo casal.

Operação
Além da prisão de André Scaff e Karina Scaff, estão para ser notificados André Luiz dos Santos, Andreia Silva de Lima, Ariel Dittmar Raghiant, Carlos Augusto Borges, Carlos Gustavo Cardoso Coppola, Conrado Jacobina Stephanini, Fávio César Mendes de Oliveira, Guilherme Muller, João Abib Mansur, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, José Audax Cesar Oliva, José Luiz Moreno Bisogenin, Luciano Fonseca Coppola, Mariana Andrade D'Avila Souza, Olmar Aparecido Moura, Orlando Torres da Silva, Paulo Francisco Coimbra Pedra, Pedro Marilto Vidal de Paula, Reginaldo João Bacha, Ricardo Schettini Figueiredo, Ricardo Teixeira Albaneze, Sandra Maristela Velho Mondragon e Wanderson Prado Rodrigues.
A Operação Midas teve sua primeira fase deflagrada em maio deste ano e seu objetivo é a apuração da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade documental.
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O juiz da Primeira Vara Criminal do Tribunal do Júri, Carlos Garcete 



