A direita raiz, que ganhou espaços significativos no último pleito, elegendo três deputados federais (Rodolfo Nogueira, Marcos Pollon e Luiz Ovando), além de ir ao segundo turno na eleição para governo do estado com Capitão Contar, pode ficar sem candidato à prefeitura da Capital.
Isso por que a prefeita Adriane Lopes tem conseguido ser proativa em suas articulações para atrair essa tendência política para seu projeto de reeleição.
Além de já ter a ajuda declarada da senadora Tereza Cristina, Adriane tenta agora cravar o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro a seu nome, o que se acontecer, deve intimidar outros pretendentes de direita ao cargo, já que a sombra do ex-presidente é o maior cabo eleitoral do setor.
Em mais um lance de sua estratégia, a chefe do executivo municipal nomeou Aparecido Portela como chefe da defesa civil da Capital no último dia 1º de setembro. Portela, que é suplente de Tereza Cristina, era funcionário no gabinete do deputado João Henrique na Assembleia Legislativa, e tem como qualificação, ser amigo pessoal de Bolsonaro. Ele é citado inclusive em especulações para ser vice de Adriane se necessário for para selar se a junção com o ex-mandatário do país.
Com isso, faltando pouco mais de um ano para o primeiro turno da eleição municipal são imperceptíveis quaisquer outras mexidas, em favor de outros pretendentes no mesmo campo ideológico, e somente a candidata à reeleição tem feito o jogo no tabuleiro das alianças.
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