Diretor do Instituto Ranking comemora resultados

Cientista político Antônio Ueno, do Instituto Ranking (Foto: JD1 Notícias)

Em 1° lugar no Estado em acertos sobre os resultados da eleições e 2° a nível nacional, o Instituto Ranking, acertou no levantamento realizado para presidente do Brasil e Governo do Estado. “A pesquisa que divulgamos no sábado dia 29 de outubro foi umas das que mais se aproximaram do resultado oficial para presidente da República em nível nacional”, afirmou o cientista político Antônio Ueno, proprietário da empresa.

O resultado estava dentro da previsão feita por alguns dos principais institutos de pesquisas eleitorais.
Ao JD1 Notícias, o diretor do Instituto, cientista político, Antônio Ueno, falou que os resultados se devem, ao trabalho sério e dedicado da equipe, que não apenas colhe números, como também faz todo o processo de análise. “Temos conhecimento político, atuo no estado há mais de 25 anos, isso faz com que a gente conheça os municípios, o processo eleitoral e o histórico de cada candidato, e facilita a hora de levantar os dados”, explicou.

Antônio lembra que a consolidação dos acertos do Ranking vem ano a ano. “Em 2020 de 51 municípios, acertamos 38 resultados, 10 erramos dentro da margem de erro e erramos apenas em três em que nenhum instituto acertou, pois foi uma eleição atípica”.

“Os acertos de 2022 não foram só do 2° turno, no 1° turno acertamos 21 dos 24 deputados estaduais eleitos e seis dos oito federais, cravamos a boca de urna do 2° turno, para governo, presidência e ao Senado”, lembrou Antônio que ainda destacou a façanha em nível nacional. “De sete institutos que divulgaram, nós cravamos como 2° instituto que mais acertou no Brasil, perdemos para CNT apenas”.

O Instituto Ranking de Pesquisas não trabalha apenas com pesquisas eleitorais, as pesquisas também são de audiência de rádio, TV, comercial, sendo consultoria e assessoria na área de pesquisa como um todo.

Como instituto regional, o Ranking foi o 1° no Estado, e segundo o diretor, o que mais se aproximou de seu resultado foi a IPEC. ”Outra façanha que fizemos na hora da apuração que foi quando deu 30% de apuração das urnas, cravamos - Riedel já pode colocar o terno - devido o conhecimento que temos na área pelos números que estavam sendo divulgados".

Entenda vitórias de Lula e Riedel e derrota de Bolsonaro e Contar

Cientista político que atua no Estado há anos, Antônio Ueno explicou números de pesquisas, resultados e momentos cruciais para a vitória e derrota de cada candidato.

O Instituto Ranking havia divulgado no sábado a vitória de Eduardo Riedel, porém com uma porcentagem menor, Antonio explica a diferença. “Falamos que seria cerca de 53.60% para o Riedel e 46.30% para o Capitão Contar, todavia, nas matérias e na boca de urna que divulgamos às 16h01 de domingo, foi que o levantamento e as 17 pesquisas registradas do Ranking são embassadas nos 30 maiores municípios, e o PSDB sempre foi muito forte nos pequenos municípios, e os números do Riedel poderiam ser maiores do que estávamos divulgando’, afirmou.

A pedido do JD1, Antônio também analisou os principais momentos que desbancaram Contar e Bolsonaro e deram vitória a seus oponentes. “No 2° turno principalmente, tivemos três situações. A 1ª foi quando Contar falou que não iria comparecer nos debates, ele despencou 10 pontos percentuais em Campo Grande, onde estava com 45% a 55% os votos, e ficou no empate técnico.”

Segundo momento crucial foi quando a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes e os vereadores declararam apoio a Riedel na contramão da declaração de apoio de Marquinhos Trad, André e Rose Modesto em Contar. “Nisso o Riedel já passa o Contar dentro da margem de erro".

A gota d’água foi o debate na TV Morena, os que estavam com Contar ficaram em dúvida e os indecisos preferiram o Riedel, virada foi crucial para os brancos e nulos.

Bolsonaro x Lula

Já a nível nacional foram duas ocasiões decisivas para a virada de Lula, conforme analisa Antônio. “A primeira foi o episódio da prisão do ex-deputado federal bolsonarista, Roberto Jefferson e depois a ação de Carla Zambelli ao ameaçar armada, um cidadão petista.” Ali ele perdeu os poucos indecisos, pois até então Bolsonaro estava em um empate técnico, mas com um crescimento ascendente nas pesquisas. “Depois desses dois episódios, ele estagnou e começou a cair”, concluiu.

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