O governo dos Estados Unidos cancelou os vistos da mulher e da filha de 10 anos de Alexandre de Padilha, ministro da Saúde do governo Lula (PT).
As duas estão no Brasil e foram informadas nesta manhã por comunicados do Consulado Geral dos EUA em São Paulo, que indicam que, após a emissão, surgiram informações de que não eram mais elegíveis para entrar no país.
Padilha, que liderou a pasta em 2013 durante a criação do programa Mais Médicos, afirmou ao blog da Ana Flor que seu próprio visto está vencido desde 2024, portanto não foi afetado.
Segundo os documentos, o cancelamento impede a entrada nos Estados Unidos e, caso já esteja em solo americano, a pessoa pode permanecer até o fim da validade do visto, que é revogado assim que deixa o país.
Sanções a funcionários do Mais Médicos
Nesta semana, o Departamento de Estado dos EUA também revogou vistos de outros brasileiros ligados ao programa Mais Médicos, como Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais e atual coordenador-geral para a COP30.
A embaixada americana em Brasília classificou o programa como “um golpe diplomático que explorou médicos cubanos, enriqueceu o regime cubano corrupto e foi acobertado por autoridades brasileiras e ex-funcionários da Opas [Organização Panamericana da Saúde]”.
Padilha defendeu o programa, afirmando que ele “sobreviverá a ataques injustificáveis de quem quer que seja” e que “salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira”.
Outras revogações e contexto político
Além do Mais Médicos, os EUA também revogaram vistos de familiares de ministros do STF, incluindo Alexandre de Moraes, e de outros sete integrantes da Corte.
Ficaram de fora apenas André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux. Na mesma ocasião, o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, teve o visto suspenso.
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Ministro Alexandre Padilha durante pronunciamento (Ton Molina/Estadão Conteúdo)



