O ex-deputado federal Edson Giroto, o ex-prefeito de Paranaíba, Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o empresário João Amorim e mais outros 10 investigados na Operação Lama Asfáltica vão responder em ação penal por lavagem de R$ 45 milhões e desvio de recursos públicos. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Justiça recebeu as três primeiras denúncias ajuizadas após a operação.
Giroto, que foi secretário estadual de Obras do ex-governador André Puccinelli (PMDB), já foi preso duas vezes alvo de buscas na Operação Lama Asfáltica. Também são acusados Flávio Henrique Garcia Scrocchio (cunhado de Giroto), Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto (mulher de Giroto), João Afif Jorge, Mariane Mariano de Oliveira Dornellas, Maria Helena Miranda de Oliveira, João Pedro Figueiró Dornellas, Ana Paula Amorim Dolzan, Ana Lúcia Amorim, Renata Amorim Agnoletto e Elza Cristina Araújo dos Santos.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, as denúncias apontam para a lavagem de ativos em valores superiores a R$ 45 milhões, por meio da aquisição de fazendas em nome de parentes. O dinheiro teria vindo de desvio de recursos públicos gerenciados pelo governo de MS.
Conforme o MPF, a organização criminosa funcionou, ao menos de 2007 até 2014, principalmente na Secretaria Estadual de Obras Públicas e de Transportes (Seinfra) e na Agência Estadual de Gestão de Empreendimento (Agesul), voltada ao desvio de recursos públicos provenientes do Estado de Mato Grosso do Sul, da União e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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