O Ministério das Relações Exteriores reiterou, nesta segunda-feira (16), o alerta consular que desaconselha toda e qualquer viagem não essencial de brasileiros a Israel.
A recomendação está em vigor desde outubro de 2023, quando o grupo extremista Hamas iniciou ataques contra o território israelense, desencadeando uma reação militar de grande escala por parte do governo de Benjamin Netanyahu sobre a Faixa de Gaza.
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv, cidade israelense, reforçou que brasileiros ainda em território israelense devem procurar orientação junto ao serviço consular, que pode ser acionado pelos telefones de plantão consular (+972 54 803-5858), da embaixada (+972 3 797-1500) ou, em último caso, pelo número brasileiro da Secretaria de Comunidades Brasileiras no Exterior - SECC - (+55 61 92860-0610).
O senador Nelsinho Trad (PSDB-MS) se pronunciou nas redes sociais, nesta terça-feira (17), orientando que brasileiros não tentem se deslocar sozinhos e sigam as instruções da Embaixada do Brasil em Tel Aviv.
O Itamaraty destaca que o apoio consular é essencial para a segurança e planejamento logístico de possíveis rotas de evacuação por terra, especialmente em direção à Jordânia, país que vem sendo utilizado como ponto de fuga para os grupos brasileiros.
A recomendação foi reforçada após o agravamento do conflito na última sexta-feira (13), quando Israel realizou um bombardeio contra instalações militares no Irã.
Em retaliação, mísseis balísticos atingiram Tel Aviv e Jerusalém, forçando a suspensão das operações no Aeroporto Internacional Ben-Gurion, principal via de saída do país.
Entre os afetados estão dois grupos de gestores públicos brasileiros que estavam em missão oficial em Israel, convidados pelo governo local para participar de uma feira de tecnologia e segurança. A ida das autoridades aconteceu "a despeito" da orientação consular, segundo o Itamaraty.
Nesta segunda-feira, um dos grupos conseguiu deixar Israel por via terrestre, cruzando a fronteira com a Jordânia em segurança. De lá, seguirão para a Arábia Saudita, de onde devem retornar ao Brasil em voo particular. Entre os integrantes desse grupo estão:
Álvaro Damião, prefeito de Belo Horizonte (MG);
Márcio Lobato, secretário de Segurança Pública de BH;
Welberth Porto, prefeito de Macaé (RJ);
Johnny Maycon, prefeito de Nova Friburgo (RJ);
Cícero de Lucena, prefeito de João Pessoa (PB);
Janete Aparecida, vice-prefeita de Divinópolis (MG);
Flávio Guimarães, vereador do Rio de Janeiro;
Gilson Chagas, secretário de Segurança Pública de Niterói (RJ);
Francisco Vagner, secretário de Planejamento de Natal (RN);
Davi de Matos, chefe do Centro de Inteligência e Segurança Pública do RJ (Civitas).
Segundo Nelsinho Trad, três sul-mato-grossenses estarão no segundo grupo de brasileiros que serão evacuados para a Jordânia.

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