Via BBC Brasil
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu nesta quinta-feira a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, além de outras quatro pessoas.
A informação foi confirmada à BBC Brasil por fontes ligadas ao caso dentro do MP-SP. O pedido de prisão preventiva corre sob segredo de Justiça em São Paulo.
Uma eventual prisão só ocorreria caso o pedido seja aceito pela Justiça. Não há prazo para que a Justiça decida sobre as prisões - o pedido será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo.
A prisão do ex-presidente foi pedida pelos promotores José Carlos Blat, Cássio Conserino e Fernando Henrique Araújo, que também assinam a denúncia do MP-SP pelos supostos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica que teriam sido cometidos pelo ex-presidente.
De acordo com as fontes da BBC Brasil , a denúncia sobre os crimes seria baseada na suposta omissão de um apartamento triplex do Guarujá, por Lula - que nega a posse do imóvel.
O anúncio não tem relação com as investigações da operação Lava Jato, que ocorrem paralelamente em nível federal. O argumento dos promotores paulistas, segundo a apuração junto ao MP, seria a suposta facilidade de "evasão" de Lula por sua condição de ex-presidente e a garantia de "ordem pública, a instrução do processo e a aplicação da lei penal".
Também foi pedida a prisão de Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, diretores da OAS, Ana Maria Érnica, ex-diretora da cooperativa Bancoop e Vagner de Castro, ex-presidente da organização).
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