O MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul) recebeu pelo menos 36 denúncias de assédio eleitoral por parte de empresas do estado que coagiram seus trabalhadores durante o período das eleições, que culminou de 2 a 30 de outubro.
Deste número, o órgão público apontou que 13 se transformaram em inquéritos civis públicos e em seis oportunidades foram feitas TAC (Termos de Ajustamento de Conduta) com o objetivo de sanar as irregularidades trabalhistas.
Segundo a instituição, a primeira denúncia aconteceu no dia 10 de outubro, logo após o primeiro turno das eleições.
O MPT-MS esteve de plantão neste domingo de eleição para atender os trabalhadores. Duas empresas, de Nova Alvorada do Sul e Ribas do Rio Pardo, que empregam indígenas de Caarapó, Aquidauana e Miranda, precisaram providenciar transporte gratuito de ida e volta para que os trabalhadores pudessem exercer seu direito de voto.
O órgão ainda recebeu denúncia contra uma empresa de Três Lagoas que estaria impedida de dispensar trabalhadores durante a votação. Após atuação da instituição, estabeleceu-se um rodízio e o todos tiveram a oportunidade de votar.
Conforme o MPT-MS, as denúncias mais frequentes dão conta de ameaças de demissões em massa caso o/s candidato/s dos empregadores não saiam vencedores do pleito, e promessa de bonificações financeiras condicionadas à vitória.
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