O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu que sejam investigados os gastos indevidos de terceiros com os recursos do cartão da Presidência da República.
O pedido de investigação cita reportagem do “Estadão” que mostra que um dos filhos do ex-presidente, Carlos Bolsonaro, usou o cartão para pagar 11 diárias em um hotel que ele estaria fazendo “home office” em Brasília, gasto considerado sem relação às atividades da Presidência.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também foi citada, já que usou o cartão presidencial para pagar a estadia de diversos servidores em uma viagem de lazer no litoral de Alagoas.
O MPTCU pediu a inclusão da apuração das pessoas que utilizaram o cartão indevidamente na investigação já existente obre o cartão corporativo, relatada pelo ministro Antonio Anastasia.
“Sendo assim, considerando que os fatos relevam que podem existir outros personagens que se aproveitaram indevidamente dos recursos do cartão corporativo da Presidência da República, solicito, em complemento, a ampliação da apuração de forma a abarcar a responsabilização de todos os agentes públicos que se locupletaram com mordomias à custa do erário”, escreveu o Subprocurador-Geral do MPTCU, Lucas Furtado, no pedido.
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