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Pazuello entra em quarentena um dia antes de depor na CPI da Covid

O ex-ministro da saúde, teria tido contato com pessoas infectadas pela doença. A informação foi passada pelo presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM)

04 maio 2021 - 12h35Brenda Assis

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, disse na abertura da sessão desta terça-feira (4) que o depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve ser adiado. O depoimento de Pazuello está marcado para a quarta-feira (5).

De acordo com o jornal O Globo, Aziz disse que foi informado de que Pazuello teve contato com dois coroneis infectados com Covid e, por isso, decidiu entrar em quarentena. Ainda segundo o senador, Pazuello deverá mandar um comunicado à CPI informando o fato. Pazuello teve a doença no ano passado.

“O ministro Pazuello, vai chegar um comunicado aqui, eu fui comunicado hoje [terça] de manhã. O ministro Pazuello teve contato com dois coronéis auxiliares dele esse final de semana que estão com Covid. Segundo a informação que eu tenho, ele vai entrar em quarentena e não virar depor amanhã [quarta]. Essa é a informação, não é oficial, é extraoficial”, afirmou Aziz.

O presidente da CPI deu a informação antes do início do depoimento desta terça, do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

Pelo cronograma da CPI, Mandetta falará nesta manhã e o sucessor dele no ministério, Nelson Teich, falaria na tarde desta terça.

De acordo com Aziz, se for confirmado o adiamento de Pazuello, a fala de Teich deve passar para a quarta-feira.

“Eu acho que se amanhã [quarta], caso não venha o ex-ministro Pazuello, eu estou pedindo para que, pedi para o meu gabinete entrar em contato com o ministro Teich para que fizéssemos com ele amanhã e hoje só ouviríamos o ministro Mandetta".

Expectativa para o depoimento

O depoimento de Pazuello é um dos mais esperados na CPI. General da ativa do Exército, ele assumiu o ministério após as saídas de dois ministros que não concordavam com as diretrizes do presidente Jair Bolsonaro: Mandetta e Teich.

Em outubro do ano passado, logo após ser desautorizado pelo presidente sobre compra da vacina CoronaVac (Bolsonaro era contra), Pazuello disse: "É simples assim: um manda e o outro obedece".

Pazuello era o ministro quando o governo recusou oferta de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer para serem recebidas em dezembro de 2020. Foi também durante a gestão dele que o sistema de saúde de Manaus entrou em colapso, registrando falta de oxigênio hospitalar e filas de vagas em UTIs.

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