A Procuradoria Geral da República (PGR) vai investigar as razões para a troca no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, confirmada mais cedo nesta terça-feira (5) pelo presidente Jair Bolsonaro.
Essa análise será um desdobramento dentro do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na autonomia da Polícia Federal.
A tentativa de Bolsonaro de interferir na PF foi denunciada pelo ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, que atribuiu a essa ação do presidente a sua decisão de deixar o governo.
Ao anunciar sua demissão, e a investigadores, Moro afirmou que Bolsonaro tinha interesse em mudar o comando da PF no Rio para ter uma pessoa de sua confiança no posto.
O presidente já cobrou a troca do superintendente do Rio publicamente.
Mais cedo nesta terça, em declarações a jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a negar que tente interferir na Polícia Federal. Ele informou que o delegado Carlos Henrique Oliveira está deixando a superintendência no Rio para assumir a diretoria-executiva da PF, segundo cargo mais importante na corporação. Com isso passará a atuar em Brasília.
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O presidente já cobrou a troca do superintendente do Rio publicamente (Agência Brasil)



