Na última quinta-feira (08), a Polícia Federal iniciou a operação Tempos Veritatis, que envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro e alguns dos seus principais aliados. Nisso, o relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes, autorizou algumas medidas ligadas à operação, e uma delas é que os investigados não podem manter contato.
Ou seja, Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), não podem conversar sobre as estratégias para as eleições municipais de 2024. "As demais cautelares fazem parte do processo, mas a proibição do presidente Bolsonaro e do presidente Valdemar se comunicarem inviabiliza completamente a atividade eleitoral do partido. É uma determinação ilegal e tem claramente o intuito de atrapalhar o PL nessas eleições.", disse o deputado Filipe Barros do PL-PR à Reuters.
A falta de comunicação entre Bolsonaro e Valdemar terá impacto na definição de quais serão os candidatos do PL que irão concorrer, para quais prefeituras, na formação das chapas para vereadores, e na agenda de viagens.
Vale ressaltar que a janela eleitoral abre em 30 dias, então o PL precisa tomar decisões rapidamente. O partido tem hoje 339 prefeituras, a meta de Valdemar era chegar entre 1000 e 1500, e tentar aumentar o tamanho deles no Nordetes, com base na popularidade de Bolsonaro.
Além de Valdemar, Bolsonaro também está proibido de se comunicar com Tércio Arnaud, um dos responsáveis pelo gabinete de ódio, Braga Netto, Comandantes das Forças Armadas, e ainda teve seu passaporte apreendido.
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