O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, disse que sua intenção é manter uma boa relação com os parlamentares de todo o espectro político. “O ódio não constrói, só destrói. O amor, a tranquilidade, a serenidade, ajudam a diminuir as tensões. É sob esse viés que eu vou fazer o meu trabalho, independente de partidos”, destacou hoje (19) ao participar de um almoço com empresários.
Ramos defendeu a busca de entendimento com grupos que têm linhas de pensamento diferente para construir propostas para os problemas do país. “A solução em que eu acredito é no diálogo e na transparência do debate, no convencimento, e aceitando também ideias que não são totalmente as que nós concordamos. Mas que nós possamos, mesmo com opiniões divergentes, construir soluções convergentes para o melhor do Brasil”, disse.
O ministro, que está há cerca de um mês no cargo e é responsável pela articulação política do governo, afirmou que tem conversado com um grande número de deputados e senadores. “Conversei muito esses dias. Foi intenso, muita gente me procurando. E o que eu percebo, sem ser o otimista exagerado, nós estamos em um momento de alinhamento dos astros para que o país saia dessa situação em que nós estamos”.
Ramos disse ainda estar certo que a reforma da Previdência será aprovada no Congresso e que conversou sobre o assunto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O texto foi aprovado em primeira votação na Câmara, onde ainda deverá ser apreciada uma segunda vez antes de ir para a análise dos senadores, também em duas votações. “Não temam, empresários, a reforma da Previdência será aprovada para o bem do Brasil”, afirmou.
A mudança nos sistemas de aposentadorias é, no entanto, apenas o início de um processo, na visão do ministro. “A reforma da Previdência não é a solução para todos os problemas. Ela faz parte, é a base para dar credibilidade a várias outras áreas”.
Outro ponto fundamental da agenda, na avaliação de Ramos, é a reforma tributária. “A reforma tributária tem um impacto quase do mesmo nível com relação a recursos. O Brasil precisa dessa reforma. É uma guerra de tributos que dificulta”.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Moraes pede aos Estados Unidos extradição de Ramagem

Cristiano Carvalho é nomeado novo diretor-presidente da Fundect

Gilmar Mendes vota para derrubar dispositivos do Marco Temporal e cita omissão da União

Estudo aponta queda no debate político em grupos de WhatsApp

Campo Grande se junta a capitais do país em protestos contra o 'PL da Dosimetria'

Zambelli renuncia e encerra impasse entre Câmara e STF

Chapa do PT para 2026 ganha forma com Fábio Trad ao governo

Lei Orçamentária de 2026 entra na pauta do Congresso na próxima semana

Conheça os suplentes que devem assumir vagas de Zambelli e Glauber na Câmara


“A solução em que eu acredito é no diálogo e na transparência do debate”, disse Ramos (Antonio Cruz/Agência Brasil)



