Mato Grosso do Sul foi, mais uma vez, destaque nacional no combate ao coronavírus. O estado tem o menor número de casos e óbitos da doença em todo o país, hoje com 642 casos confirmados, 16 óbitos e 8 leitos de UTI utilizados.
Foi sobre esses números e assuntos relacionados que o governador Reinaldo Azambuja conversou com o jornal Valor Econômico, uma entrevista, publicada nesta quarta-feira (20), que questionou até quando as medidas de isolamento serão tomadas, a atuação do presidente e outros governadores em combate a pandemia e uma suposta sucessão de Mandetta.
Como já perguntado em uma entrevista no programa os Pingos nos Is, o jornal questionou a que Azambuja atribui os baixos números de casos e mortes por coronavírus registrados em MS.
Mais uma vez Azambuja voltou a destacar a criação do centro de operações, para combater o coronavírus, no final de janeiro e então citou todas as medidas tomadas no estado com base nos estudos e dados disponibilizados por esse centro.
Logo depois Azambuja foi perguntado se não é o momento de afrouxar o isolamento em MS, visto os “bons” números que o estado apresenta, o governador foi claro ao dizer que “gora é hora de manter a vigilância e o isolamento”.
Ao ser questionado sobre as ações do presidente Jair Bolsonaro no combate a pandemia, Azambuja não fez nenhum ataque direto, mas disse que o momento necessita de dialogo e menos conflito e ainda complementou afirmando que irá seguir as orientações da ciência.
Azambuja disse que os estados precisam da união e todos precisam se unir, também afirmou que o “errado é antecipar o calendário eleitoral” ao ser questionado sobre as criticas do governador de São Paulo, João Dória ao presidente.
Por fim, a revista perguntou sobre o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, e se o PSDB poderia apoia-lo para uma secessão de Azambuja, o governador fez diversos elogios a Mandetta e afirmou que o DEM é um partido aliado na Assembleia e no governo.
“Mas essa construção não passa só por mim. Política você faz com o grupo. O Mandetta dialoga bem com o nosso grupo”, explicou Azambuja.
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Na foto, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (Reprodução/Internet)



