O governador Reinaldo Azambuja garantiu o aumento no volume de recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) destinados a Mato Grosso do Sul. Dos atuais R$ 1,36 bilhão, o Estado passa a contar com R$ 2,24 bilhões. A aprovação desta reivindicação aconteceu, na manhã desta quarta-feira (07), em Brasília, na 7ª Reunião do Conselho Deliberativo Centro-Oeste (Condel/Sudeco), que contou com a presença dos governadores da região Centro-Oeste, da Sudeco e do Ministério da Integração.
“É uma conquista muito significativa para Mato Grosso do Sul, pois auxilia em nosso trabalho de atração de novos empreendimentos. Não foi somente a ampliação no valor do recurso destinado ao Estado, mas um série de mudanças nas regras de financiamento que vão beneficiar o setor rural e empresarial”, avaliou o governador.
Reinaldo disse ainda que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles está sensível ao pedido de redução das taxas de juros do FCO e que deverá ser avaliado na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). “Fizemos um apelo ao ministro, juntamente com os demais governadores e bancada e ele se mostrou sensibilizado. Nossa expectativa é otimista, pois com a redução dos juros, o FCO vai se tornar mais atrativo e conseguiremos mais projetos de investimento”, afirmou.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, acompanhou o governador Reinaldo Azambuja na reunião do Condel. Segundo ele, as mudanças que foram apresentadas à Sudeco e validadas pelo Conselho “terão um impacto relevante na captação de mais empreendimentos”.
Entre as mudanças está a desvinculação de insumos e estoque nos empréstimos de capital de giro, possibilitando o uso para quitar despesas, inclusive de folha de pagamento, além da extensão dessa modalidade para grandes empresas (não somente micro, médias e pequenas). Essa alteração já está em vigor a partir deste mês.
Além disso, foi incluída a possibilidade de financiamento de projetos para a retenção de matrizes suínas e a ampliação do percentual de repasse do Banco do Brasil, de 7% para 10% ao BRDE, agências de fomento e cooperativas.
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