O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se reuniu na manhã desta quarta-feira (3) com senadoras para discutir a representação delas na Casa. Ficou acertado que, na próxima semana, o plenário vai votar um projeto que cria a liderança da bancada feminina no Senado. Na reunião, ficou decidido que a primeira líder da bancada será a senadora Simone Tebet (MDB-MS). No início do ano, ela disputou a eleição pela presidência do Senado contra Rodrigo Pacheco. O projeto que formaliza essa liderança será o primeiro a ser votado na sessão de terça-feira que vem, dia 9, e é parte das ações do Legislativo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março.
O grupo terá direito a prerrogativas de representação, como a indicação de uma de uma líder e uma vice-líder da bancada. Com isso, elas terão assegurado uma cadeira no colégio de líderes, que discute a pauta de votações toda semana.
“O papel da liderança é ter voz e vez na bancada. Não teremos voz, nem vez à altura da nossa representatividade (de tudo aquilo que nós representamos defendendo não só a mulher, mas a sociedade brasileira na sua pauta, pelo olhar e pela sensibilidade feminina) se nós não tivermos assento no Colégio de Líderes para falar, para reivindicar pauta, para deliberar o que entra e o que não entra na pauta [do plenário] e também nas comissões”, avaliou a senadora Simone Tebet (MDB-MS) que será indicada como primeira líder da nova bancada. A ideia é que haja revezamento semestral no cargo entre as 12 senadoras.
"Foi uma reunião bem positiva. Vamos votar esse projeto em nome da bancada feminina, que cria a liderança. Na terça-feira, vai ser a votação da proposta. Além disso, foram entregues quatro projetos prioritários [da bancada] a ele [Pacheco]", explicou Simone.
O projeto que formaliza a bancada feminina na Casa será assinado pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), mas foi elaborado em conjunto com as outras parlamentares.
"O mais importante é que a aprovação do projeto em tela significará importante conquista para a bancada feminina no Senado Federal, somando-se às iniciativas que buscam alcançar um Congresso Nacional mais inclusivo, mais participativo, mais democrático e mais plural", diz trecho da proposta.
O Senado tem hoje 12 senadoras no total: Simone Tebet, Eliziane Gama, Kátia Abreu (PP-TO), Daniella Ribeiro (PP-PB), Zenaida Maia (Pros-RN), Maria do Carmo Alves (DEM-SE), Nilda Gondim (MDB-PB), Rose de Freitas (MDB-ES), Mailza Gomes (PP-AC), Leila Barros (PSB-DF), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Mara Gabrilli (PSDB-SP).
“O papel da liderança é ter voz e vez na bancada. Não teremos voz, nem vez à altura da nossa representatividade (de tudo aquilo que nós representamos defendendo não só a mulher, mas a sociedade brasileira na sua pauta, pelo olhar e pela sensibilidade feminina) se nós não tivermos assento no Colégio de Líderes para falar, para reivindicar pauta, para deliberar o que entra e o que não entra na pauta [do plenário] e também nas comissões”, avaliou a senadora Simone Tebet (MDB-MS) que será indicada como primeira líder da nova bancada. A ideia é que haja revezamento semestral no cargo entre as 12 senadoras.
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Senadora Simone Tebet será indicada a primeira líder da bancada 




