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Saúde

COVID: Bolsonaro confirma importação da vacina de Oxford vindas da índia

Depois da confusão gerada com o governo indiano, foi confirmado uma semana depois a exportação do produto para o Brasil

21 janeiro 2021 - 16h34Brenda Assis    atualizado em 21/01/2021 às 18h40

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou nesta quinta-feira (21) a importação de 2 milhões de doses da vacina de Oxford contra a Covid-19 ao Brasil. Mais cedo, o secretário de Relações Exteriores da Índia, Harsh Vardhan Shringla, informou à agência Reuters que a Índia exportaria o imunizante ao governo brasileiro.

Segundo o Ministério da Saúde, o voo que trará as duas milhões de doses devem pousar em solo brasileiro no fim da tarde desta sexta-feira (22).

“A carga vinda da Índia será transportada em voo comercial da companhia Emirates ao aeroporto de Guarulhos e, após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de janeiro”, informou o governo em nota.

A vacina em questão foi desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca e tem eficácia de 70%. No Brasil, será produzida pela Fundação Oswald Cruz (Fiocruz), mas o governo ainda corre contra o tempo para conseguir a matéria-prima que garante a fabricação do imunizante no país.

A exportação das vacinas indianas estava suspensa até que a Índia conseguisse iniciar o próprio programa de vacinação. Contudo, outros países vizinhos já receberam remessas da vacina, como Nepal, Butão e Maldivas, que receberam 1 milhão, 150 mil e 100 mil doses, respectivamente.

O Brasil tem um acordo com o governo indiano para importar 2 milhões de doses. O voo inicial para buscar o imunizante estava previsto para ocorrer na semana passada, mas foi adiado, e depois cancelado. Na ocasião, o governo da Índia afirmou que ainda era “muito cedo” para dar respostas sobre exportações das vacinas produzidas no país.

No início desta semana, durante uma coletiva à imprensa, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegou a culpar o fuso horário indiano pelo atraso nas negociações para importar os imunizantes.

Corrida para a compra de insumos

Nessa quarta (20), a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o governo federal vem tratando com “seriedade” as questões referentes ao fornecimento de insumos farmacêuticos para a produção de vacinas contra a Covid-19.

Conhecido por IFA, sigla para “ingrediente farmacêutico ativo”, o produto nada mais é que a matéria-prima para a fabricação das vacinas. O insumo virá da China, mas ainda não há data para chegar ao Brasil.

O recebimento estava previsto para janeiro e é necessário para que as vacinas Coronavac e de Oxford – as únicas autorizadas até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no Brasil – sejam produzidas no país pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), respectivamente.

Após a divulgação do comunicado, a Embaixada da China no Brasil informou que se reuniu nesta quarta com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, “sobre a cooperação antiepidêmica e de vacinas entre os dois países”.

“A China continuará unida ao Brasil no combate à pandemia para superarem em conjunto os desafios colocados pela pandemia”, escreveu o perfil da embaixada.

Na terça (19), a Fiocruz enviou um ofício ao Ministério Público Federal (MPF) informando que a entrega da vacina contra a Covid-19 da Universidade de Oxford desenvolvida com a AstraZeneca vai atrasar de fevereiro para março.

De acordo com a fundação, o atraso ocorre porque o Brasil não recebeu um dos insumos para a fabricação do imunizante. O composto que falta para o início da produção da vacina no Brasil é o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), de responsabilidade da AstraZeneca.

A expectativa, informou a fundação, é entregar 100 milhões de doses da vacina até julho e mais 110 milhões até o fim do ano.

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