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Saúde

Governo distribui mais de 2,3 milhões de preservativos para combater o HIV em MS

Além disso, mais de 120 mil testes rápidos foram dados aos municípios

03 janeiro 2025 - 09h11Brenda Assis
São Julião

Para tentar combater a transmissão de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) distribuiu mais de 2,3 milhões de preservativos externos, 40 mil preservativos internos e 120 mil testes rápidos para HIV aos municípios.

Também foram fornecidas 4 mil latas de fórmula infantil para crianças expostas ao HIV, reforçando as ações de prevenção da transmissão vertical. As ações estratégicas incluíram ainda a ampliação da testagem rápida em todas as unidades básicas de saúde e a oferta de profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP). Atualmente, 10.936 pessoas vivendo com HIV em Mato Grosso do Sul estão em tratamento pela SES.

“Com o arsenal terapêutico que temos hoje e as estratégias de prevenção combinada temos conseguido oferecer qualidade de vida às pessoas que vivem com o vírus”, detalha a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Danielle Tebet.

Indetectável é igual a intransmissível - Em todo o País, cerca de 700 mil pessoas estão em tratamento, segundo o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério a Saúde. No Mato Grosso do Sul, balanço parcial do Sinan (Sistema de Informação de Agravos e Notificação) aponta 628 novos casos de HIV registrados no ano de 2024, com 321 destes tendo diagnóstico de Aids e o registro de 157 mortes em decorrência da doença.

A Aids é causada pelo vírus HIV, que pode ser transmitido de diversas formas: relações sexuais sem proteção, transfusões de sangue contaminado, de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação, e pelo uso compartilhado de objetos perfurocortantes.

É essencial entender que ter o vírus HIV não significa ter Aids. A Aids é o estágio mais avançado da infecção, quando o sistema imunológico fica extremamente debilitado, deixando a pessoa vulnerável a doenças graves, como pneumonia e tuberculose.

Se uma pessoa vivendo com HIV/Aids está em tratamento antirretroviral, o vírus torna-se indetectável. A partir disso, estudos recentes mostram que a doença, ao ser indetectável, também se torna intransmissível, portanto, pessoas vivendo com HIV e com carga viral indetectável por pelo menos seis meses não transmitem o vírus por via sexual.

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São Julião
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