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Saúde

Hospitais federais do Rio terão "choque de gestão", diz Mandetta

O futuro ministro da Saúde, disse que irá revisar os contratos e rever a administração

29 dezembro 2018 - 08h20Da Redação com Agência Brasil    atualizado em 29/12/2018 às 09h19

Nesta sexta-feira (28), o futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta disse que irá revisar os contratos e rever a administração dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro.  

Durante entrevista aos jornalistas em Brasília no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Mandetta evitou a palavra "intervenção", mas prometeu um "choque de gestão" nas unidades hospitalares que, segundo ele, têm sido foco de uma série de problemas nos últimos anos, incluindo denúncias de corrupção e até mesmo o controle de filas de atendimento por milícias que atuam na capital fluminense.

"Esses hospitais federais precisam ser integrados, tomar um choque de gestão, melhorar a questão da compra conjunta", disse Mandetta. Segundo ele, todos os procedimentos hospitalares serão revistos e as compras, atualmente feitas de forma separada por unidade, deverão ser realizadas de forma conjunta para gerar economia. Estão sob administração direta do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro os hospitais federais de Ipanema, Bonsucesso, Lagoa, Andaraí, Cardoso Fontes e dos Servidores do Estado. 

Em seguida, de acordo com Mandetta, o trabalho realizado nos hospitais será estendido para outros órgãos federais vinculados à pasta no estado, como o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca). 

Mandetta também disse que outra prioridade dos primeiros 100 dias de governo será conter o surto de doenças infecciosas, que cresceu com o fluxo de venezuelanos para o país a partir da fronteira com Roraima, na Região Norte. Segundo ele, o caso expôs a "falência" na área de vigilância em saúde no Brasil.

"A entrada dos venezuelanos, que vieram com casos de doenças infecciosas, como sarampo, encontrou a população brasileira com um nível de vacinação muito baixo, e isso fez surtos de sarampo, não só em Roraima, mas em Manaus, na Região Amazônica, em Belém do Pará", disse. A ideia, segundo ele, é desenvolver um trabalho emergencial também com populações vulneráveis, como comunidades indígenas, que estão expostas a infecções como o sarampo. 

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